domingo, 29 de abril de 2012

Quem disse que sou forte?


Eu tenho medo
Que tudo se perca, caía no esquecimento.
Pereça, mofe, embolore.
Que não haja caminhos para seguir.
E o tempo não passe.
Mesmo com necessidade de fugir.
Sem receitas, direção, destino.
Por lugares nunca pisados nos ladrilhos no meu ser.
Ora criança lúdica em crer.
Ora homem feito,
Sem sabe o que fazer.
Tudo muda, todos mudos.
Vivendo por miúdos, trocados por suor.
Na barganha da juventude.
Tendo que escolher, sem opções.
Talvez considerações, quem ser.
Esperando respostas, que não vêem prontas.
Como café.
Torrado, moído, suado, plantado.
Sofrido Café.
Quem sabe pedirei um para nós.
Ou serei melhor que nossos pais.     
Ou ainda subirei mais alto que todos, e, gritarei.
Estou aqui.
São tantas possibilidades.
Sem pódios, troféus.
Que tenho medo.
De chegar, sem ao menos sair.
Debilitado por utopias.
Vendo sonhos serem engolidos.
Pelo monstro da vida.
Indolente, salobra.
Rasgando gargantas.
Só pode mesmo ser a vida.
É a vida.
Quem sabe?
Deixe secar as feridas.
Não tire as cascas ainda.
Pois, não sabemos quem somos.
Quem somos?
Quem?
Quem?
Não sei.
Não existem fortes por aqui.     

sábado, 21 de abril de 2012

Soma




Creio no afago.
     No sorriso com o canto dos lábios.
     Pode ser discreto,
     Fácil ou largo.
     Deixo aos hipócritas
     O sorrir vulgar.
     Falo também dos olhos
     Do singelo brilho
     Que neles há.
     E os que dizem:
     _ Posso explicar!
     Por meio da pura matemática
     A faísca incendiária
     Que se transmutou em paixão.
     Não me esqueço do passado,
     Atado a meus passos.
     Refém do destino, do cancioneiro
     Com harpas e sinos.
     Nascedouro da mais bela
     E esplêndida das canções.
     Nos momentos em que, essa situação
     Misteriosa ocorre.
     Não existe quem possa
     Impedir o coração de gritar.
     Sem leis que impeçam
     Ou prendam por amar.
     Quero ser dos Amantes.
     Amar sem atenuantes.
     E deixo aos normais a função de explicar.
     Quero sentir!
     Aquilo que há
     Para além da matemática.  

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A dançante

Os pés alcançavam as nuvens.

Seus movimentos, semelhantes;

As rosas bailando ao vento.

Eis a dançante.

Pose forte;

Alma firme; marcante.

Brilhava, não pela dança!

Essa era atenuante.

E mesmo assim,

Entre mil outras,

Ainda seria a dançante.

Pois, aprendeu a bailar;

Na valsa dos viventes.

No trato com o humano.

Entre a solidão e o ausente.

Fez-se menina, mulher, flor atraente.

 Do sorriso seu mundo.

Da dança escudo.

De nós.

Nós, os outros, apenas humanos.

Eis seu charme.

A sempre dançante.

sábado, 14 de abril de 2012

Pessoas.

Existem pessoas que passam em nossas vidas e deixam marcas.
Modificam idéias, inspiram concepções.
Perfazem todo o caminho do carinho amigo.
Pessoas que, criam raízes tão profundas, e, nem o tempo e tão pouco a distancia tem poder para arrancá-las.
Pessoas que, com um sorriso iluminam o mundo.
Com seu cuidado
Fazem-nos maiores do que realmente somos.
Transformam-nos em heróis, soberanos na amizade, realizados no afeto.
Continuo acreditando em pessoas como você.
Em amizades como a nossa.
Maiores que o infinito.
Linda como Lírios.
Como aquarela.
Vida mais forte, que se faz mais bela.
Vida, Vida, Viva.
Valeu Por Fazer Parte de nossas vidas.